sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Artesian celebra sua jornada rumo aos 50 anos

Ana Penso Foto: Jon

Indústria moveleira paranaense inaugura diretoria criativa com Ana Penso, lança coleção Ópera inspirada na Ópera de Arame e projeta presença internacional nos próximos anos

A Artesian, indústria moveleira com quase cinco décadas de trajetória, vive um momento de transformação. Fundada por Dorival Hadas, empresário reconhecido por sua visão pioneira, curiosidade e capacidade de antecipar tendências ao trazer referências da Europa e dos Estados Unidos, a marca consolidou-se como um dos nomes mais consistentes do setor no país.

Com duas plantas industriais, sendo a sede localizada atualmente em Campo Largo, Paraná, e a outra em Santa Catarina, a empresa emprega mais de 300 colaboradores, muitos deles com décadas de dedicação. A robustez fabril se reflete em uma cadeia produtiva completa e verticalizada, que vai da marcenaria à metalurgia, da fibra à pintura eletrostática, da usinagem CNC à prensa. Hoje, a Artesian produz em média 2.500 peças por mês e atende cerca de 70 pedidos mensais, incluindo grandes corporações como shoppings da BR Malls, redes hoteleiras como a Slaviero e grupos de gastronomia como Madero e Coco Bambu.

Uma nova liderança

Após o falecimento de seu fundador no primeiro ano da pandemia do Covid-19, a gestão da Artesian foi assumida por sua filha, Doriane Hadas Abage, engenheira mecânica que cresceu dentro da fábrica e trouxe para a companhia um olhar de precisão técnica, processos industriais e, agora, valorização do design autoral. “Me dedico integralmente ao negócio e minha prioridade é pensar os próximos 50 anos da empresa, com um posicionamento mais arrojado, conta a CEO.

Sob seu comando, a empresa preserva o controle sobre a produção e a cultura de excelência, ao mesmo tempo em que se prepara para ampliar o alcance da marca.

A estreia da diretoria criativa

Para marcar a nova etapa, Doriane nomeou em 2025 a designer Ana Penso como sua primeira diretora criativa. Reconhecida por seu olhar de curadoria, Ana chega para estruturar a linguagem de marca, ampliar conexões e inserir a Artesian no circuito contemporâneo do design. Sua estreia é a coleção Ópera, com 18 peças, sendo três em colaboração com a Minith Design Rochas, empresa paranaense, localizada na cidade de Pato Branco.

Inspirada na Ópera de Arame, cartão-postal de Curitiba, a coleção foi concebida em metal, com estética limpa e descomplicada, ecoando a tradição da Bauhaus. “Não sou adepta do modernismo, mas bebo na fonte da simplicidade. Decidi estrear com a apresentação de uma coleção funcional e com rápida produção, que conversasse com o mercado corporativo e com a nossa capacidade produtiva”, explica Ana.

A diretoria criativa também reforçou o time com a chegada do designer Patrick Afornalli, novo gerente industrial e especialista em processos fabris. A estrutura industrial foi renovada com maquinário de última geração, como a CNC de cinco eixos, comparada a uma impressora 3D pela rapidez e precisão, além das primeiras iniciativas de sustentabilidade, incluindo o reaproveitamento de resíduos de espuma e metal em projetos especiais.

Além de Ópera, a Artesian lançará coleções mensais, com diferentes formatos e complexidades. Terrazzo, com apenas três peças, já está programada para a sequência, assim como Gaia, uma peça única, imponente e de grande complexidade técnica. O modelo de lançamentos contínuos permitirá abastecer a produção com novidades, renovar catálogos e manter a marca em diálogo constante com o mercado.

A presença em mostras e eventos também faz parte da estratégia de reposicionamento. Em 2025, a Artesian marca presença na CASACOR Ribeirão Preto, reforçando sua conexão com o mercado de arquitetura, e também na Mostra Black de Curitiba, até 25 de novembro. “Na capital paranaense estamos presentes em dois ambientes, na fachada, com duas poltronas escultóricas, e no restaurante assinado por Cássio Robledo para a SPOT Gastronomia”, conta a diretora.

Sobre a Artesian

A Artesian é uma indústria moveleira brasileira rumo aos 50 anos de atuação, sediada em Campo Largo, Paraná, e com unidade em Santa Catarina. Com mais de 300 mil colaboradores e cadeia produtiva verticalizada - marcenaria, metalurgia, fibra, pintura líquida e eletrostática, usinagem CNC e prensa -, a empresa é referência em soluções para os segmentos de hospitalidade, gastronomia, mercado corporativo e imobiliário. Em 2025, inaugurou sua diretoria criativa, sob liderança de Ana Penso, para consolidar o design autoral como vetor de valor e diferenciação.

40 fingers: fenômeno da música mundial chega a Curitiba

Crédito da foto: Simone Diluca

Quarteto faz única apresentação nesta sexta-feira (26), às 21h, no Grande Auditório do Teatro Guaíra

Um fenômeno musical chega ao Brasil pela primeira vez: o quarteto de violonistas italianos 40 Fingers, que possui a incrível marca de 350 milhões de visualizações na internet, começa a sua turnê em Curitiba, em única apresentação, nesta sexta-feira (26), às 21 horas, no Grande Auditório do Teatro Guaíra (Praça Santos Andrade, s/nº). Formado em 2018 por Matteo Brenci, Emanuelle Grafitti, Enrico Maria Milanesi e Andrea Vittori, o grupo vem surpreendendo o mundo com suas incomparáveis releituras de clássicos do rock, do pop e de icônicas trilhas sonoras. Estão no repertório músicas como Sultans of Swing, Africa, The Sound of Silence, Bohemian Rhapsody, O Último dos Moicanos, Libertango e muitas outras que atravessam estilos e gerações. Os ingressos custam a partir de R$80 e já estão à venda no link https://www.diskingressos.com.br/evento/714/2025-09-26/pr/curitiba/40-fingers.

Unindo técnica impressionante, sensibilidade musical e criatividade, o 40 Fingers não conquistou apenas o público, mas também o respeito de músicos em todo o mundo. Estrelas como Andrea Bocelli e o guitarrista do The Police, Andy Summers, que fizeram parceria na música Bring on the Night, do The Police (vídeo). Entre seus maiores feitos, destaca-se o reconhecimento oficial do Queen, que elogiou a versão de Bohemian Rhapsody feita pelo grupo e a publicou em seu site oficial. https://bit.ly/40Fqueen.

Cada integrante do grupo traz uma bagagem musical rica e um estilo, criando uma sonoridade fresca e inovadora por meio de dedilhados complexos e arranjos elaborados. O repertório é variado, com versões de sucessos do rock e pop, além de composições autorais. A paixão pelo cinema e pelas trilhas de TV também se reflete em interpretações marcantes de temas icônicos, como Star Wars (John Williams), O Último dos Moicanos, um emocionante medley da Disney e trechos de Harry Potter.

Serviço:
40 Fingers – Show com o quarteto de violonistas italiano. Sexta-feira, dia 26, às 21 horas, no Guairão (Praça Santos Andrade. s/nº). Duração: 1h30. Classificação indicativa: Livre.

Ingressos:
Plateia Vermelha - R$230 e R$460 (inteira)
Plateia Azul – 200 e R$400 (inteira)
Plateia Central Laranja - R$180 e R$360 (inteira)
Plateia Lateral Amarela - R$170 e R$340 (inteira)
1º balcão Roxo – R$165 e R$330 (inteira)
1º balcão Verde – R$150 e R$300 (inteira)
2º balcão Azul Claro - R$100 e R$200 (inteira)
2º balcão Laranja Claro - R$80 e R$160 (inteira)

+ Taxa de Conveniência.


Compras:
Site do Disk Ingressos - Disk Ingressos
Loja do Disk Ingressos no Shopping Mueller - de segunda a sábado das 10 às 22h e domingos das 14 às 20 h;

Bilheteria do Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel) - de segunda a sexta das 10 às 14h e das 15h10 às 18h. Sábados das 12 às 17h e das 18h10 às 20h;

Bilheteria do Teatro Positivo de segunda a sexta das 11 às 15h e 16h10 às 20h. Sábados das 17h às 21h;

Família Pavê (Av. Pres. Arthur da Silva Bernardes, 938 - de Terça à Sábado das 09h às 19h.

50% de desconto no preço de inteira para beneficiados por lei.

Descontos não cumulativos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Negrita e Dopamina lançam a Buena Vibra Sesiones


Com início no próximo sábado (27/09), projeto prevê a gravação de sets de Djs convidados, oficinas de moda, beleza, cerâmica, fotografia e discotecagem 

Após uma grande celebração pelos seus onze anos de atividade, o Negrita Bar em parceria com a Dopamina lança no próximo sábado, a partir das 13h, o Buena Vibra Sesiones. O novo projeto musical prevê a gravação de sets de DJs com captação de áudio e vídeo em alta qualidade, que irão alimentar um canal no YouTube e a criação de conteúdos definitivos. Em sua primeira fase, serão realizadas quatro “Sesiones” com a participação de 5 DJs, em sets de quarenta minutos a uma hora.

No line up de estreia participam os Djs Cacau e Sabrina Bybii, Ana G, Mileto, Zabs, Baggio, Beto Arsuffi, Carolina Talassa e ⁠Cahe Nardy  — a captação dos sets começa às 15h. O evento é gratuíto, mas quem quiser pode fazer uma doação de couvert artístico espontânea ou ainda levar um drink grátis com a compra do ingresso solidário por R$20. No cardápio, drinks clássicos e autorais, as deliciosas empanadas, os tradicionais tapas e as irresistíveis sobremesas da casa.

Sobre a Dopamina - Em sua quinta edição, a Dopamina é mais do que uma festa: é uma fonte de cultura, arte e expressão. Surgiu da vontade de criar encontros que provocam felicidade real, rompendo com o óbvio e celebrando o novo. Através de música, moda, performance e experiências artísticas, a Dopamina proporciona uma explosão de estímulos para a mente e para o corpo.

Oficinas e Bazar - Além das discotecagens, o evento também oferece ao público uma série de atividades para todas as idades. Confira:

O brechó Colet Corselet estará com as araras recheadas de peças vintage e oferecerá descontos de até 30%. Também participam do bazar marcas de produtos para pets, autocuidado e acessórios.

A Oficina de Costura Musical com artista visual e ativista pela moda Lisa Simpson vai unir costura e música em uma experiência prática e divertida para adultos e crianças.As atividades acontecem das 13h30 às 15h no deque do Negrita. Estão disponíveis 10 vagas e as inscrições custam R$50.

O designer de moda Marcos Manzutti vai dar uma oficina de upcycling e customização. A atividade convida os participantes a transformarem uma peça do dia-a-dia em peça exclusiva, feita por eles mesmos, com acompanhamento próximo do artista. A oficina será em frente ao brechó Colet Corselet, das 13h30 às 15h. São 06 vagas e o valor da inscrição é de R$50.

Com dez anos de experiência, a sócia do salão Grain de Beauté, Michelina Alves dará uma oficina de finalização de cabelo em casa com produtos e acessórios que a pessoa tem em casa. Será no no salão Grain de Beauté, no prédio do Negrita, das 15h às 16h30. São apenas 3 vagas e as inscrições custam R$90.

Na oficina de cerâmica, com a Paula da Mosca Cerâmica, os participantes irão conhecer os conceitos básicos sobre o processo da cerâmica e desenvolverão uma xícara a partir de técnicas manuais de modelagem. Cada participante terá a liberdade de criar seu próprio formato. Será na Mosca Cerâmica, no prédio do Negrita, das 14h às 15h30. A inscrição custa R$120 e estão disponíveis 10 vagas. *As peças ficarão no ateliê para secagem, queimas e esmaltação e estarão disponíveis no prazo médio de 30 dias.

Das 15h às 16h30, na Mosca Escola (segundo andar), a Dj Bruna Holz vai dar uma oficina de discotecagem em vinil. Quem participar vai conhecer de forma descontraída um pouco da história do vinil, os equipamentos essenciais para a discotecagem, cuidados e manutenção e as técnicas básicas de discotecagem (beatmatching/ pitch control, acelerar e desacelerar o prato, ajustes finos). Estão disponíveis 10 vagas e o custo da inscrição é de R$40. 

O fotógrafo Lucas Las-Casas ministra o minicurso de fotografia de festa. O profissional já fez coberturas para Gop Tun (SP), Onda (RJ), Festival Bananada (GYN), Odara (CWB), entre muitas outras. Na oportunidade vai mostrar as características técnicas e equipamentos, configurações da câmera, preparação para eventos e uso de equipamentos adequados em atividade prática de fotografia a noite com luzes de festa. Será das 16h30 às 18h30, na Mosca Escola. São 10 vagas e as inscrições custam R$40.


S E R V Ç O:

Buena Vibra Sesiones

Data: sábado, dia 27 de setembro de 2025

Horário: das 13h às 00h00

Local: Negrita Bar e Café

Endereço: Rua Brigadeiro Franco, 1193


quarta-feira, 24 de setembro de 2025

LacDuoFim conecta arte aos aspectos terapêuticos dos sons e das paisagens visuais


Na próxima sexta-feira (25/09) e sábado (26/09), o projeto LacDuoFim ocupa o Teatro de Bolso com show, oficina e live. Nesta edição, intitulada 5 Sentidos, os músicos idealizadores do projeto Eugênio Fim e Vina Lacerda recebem o público em duas sessões do show, às 20h. No dia 25 de setembro, às 18h, acontece uma oficina com os artistas e no dia 26, às 18h, será realizada uma conversa online. As duas ações trazem a temática “Desenvolvimento de novos agentes, artistas e empreendedores culturais”. Todas as atividades do projeto são gratuitas.

O show LacDuoFim - 5 Sentidos, é uma experiência sensorial que  conta com projeções visuais baseadas na cromoterapia, criadas em sintonia com as frequências e atmosferas de cada tema apresentado. Nesta edição, Eugênio Fim e Vina Lacerda recebem o músico  Glauco Solter Os três artistas convidam o público para uma vivência audiovisual imersiva, em um espaço onde arte, som e presença se encontram de forma simples e transformadora.

A sonoridade do show é criada pela música instrumental contemporânea, que une a organicidade dos sons acústicos com a modernidade da tecnologia musical - batidas binaurais e uma rica paleta de timbres acústicos, com instrumentos como kalimba, steel drum, logdrum, pandeiro, viola caipira, violão de nylon, entre outros. 

A pesquisa musical valoriza também elementos das matrizes afro-brasileiras, dialogando com ritmos e símbolos ancestrais que ecoam na corporalidade e na escuta. O resultado é uma sonoridade única, onde a percussão e a world music dialogam com violões, viola caipira, guitarra, baixo e texturas atmosféricas, criando paisagens sonoras que transitam entre ritmos corporais e camadas etéreas de pads, synths e percussões de efeito.

Criado em 2020 pelos músicos e produtores Eugênio Fim e Vina Lacerda - artistas com reconhecida trajetória nacional e internacional, LacDuoFim é um projeto que une música instrumental contemporânea, videoarte e experiências sensoriais voltadas ao bem-estar. O LacDuoFim é fundamentado na Musicoterapia e frequências-terapia (Beat Binaural), ou "Healing Sounds". A obra se baseia no trabalho acadêmico de Eugênio Fim sobre "SONS BINAURAIS" e no livro "Música e Acupuntura" de Augusto Weber, além de outros estudos sobre o poder das frequências binaurais e da musicoterapia.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com incentivo do Instituto Joanir Zonta - CONDOR e EBANX. 

SERVIÇO
SHOW - LacDuoFim - 5 SENTIDOS
dias 25 e 26 de setembro - às 20h
Teatro de Bolso
(Rua Itupava - 1299)
ENTRADA FRANCA - retirada de ingressos 1h antes

OFICINA
dia 25 de setembro - às 18h
Teatro de Bolso
(Rua Itupava - 1299)
Entrada Franca - inscrições 1h antes no local

LIVE - Desenvolvimento de novos agentes, artistas e empreendedores culturais - com Eugênio Fim e Vina Lacerda

dia 26 de setembro, 18h - no canal: https://www.youtube.com/@CasadeArtesHelenaKolodyOficial

Obra de Jamil Snege é celebrada em nova montagem no Teatro José Maria Santos

Foto: Eduardo Ramos

No Céu da Boca traz para o palco um dos nomes mais originais da literatura paranaense

Estreia nesta quinta-feira (25/09), às 20h, no Teatro José Maria Santos, a peça No Céu da Boca, uma celebração ao autor curitibano Jamil Snege (1945–2003), considerado um dos nomes mais originais da literatura paranaense contemporânea. Com direção de Roddrigo Fôrnos, a montagem fica em cartaz até o próximo domingo (28/09) e retorna novamente em outubro (dias 30 e 31) e novembro (dias 1 e 2). Os ingressos estão à venda em https://www.diskingressos.com.br/grupo/2680/2025-09-27/pr/curitiba/no-ceu-da-boca

A peça reforça o olhar do autor sobre o ser humano, suas contradições e fragilidades, tecendo uma narrativa a partir de contos e crônicas dos livros Como eu se fiz por mim mesmo e Como tornar-se invisível em Curitiba, entre outros. Ao lado de “Cabaré Haikai”, inspirada em Paulo Leminski, a nova montagem da Na Carreira Produções Artísticas propõe revisitar a obra de Jamil Snege, reafirmando sua importância e a irreverência que marcou sua trajetória.

“Montar uma peça a partir da sua obra não é apenas um gesto artístico, mas também um ato de preservação da memória literária de Curitiba. Snege foi um autor singular, cuja escrita, marcada por ironia, humor crítico e profundidade existencial, atravessa o íntimo e o social com a mesma intensidade”, ressalta o diretor. 

Snege deixou uma obra enxuta, mas muito contundente, que merece ser revisitada. Entre seus principais títulos, destaca-se Os verões da Grande Leitoa Branca, romance que mescla memória, fantasia e realidade, e que será relançado no mesmo mesmo dia da estreia da peça, em um projeto coordenado por seus filhos, Daniel e Jean Snege. Esse e outros outros três livros do autor (O jardim, a tempestade, Senhor e Para uma sociologia das práticas simbólicas) estarão à venda no teatro durante a temporada.

Outras obras de destaque do autor incluem Viver é prejudicial à saúde (2000), novela sobre a crise da meia-idade, Como eu se fiz por mim mesmo (1994), romance autobiográfico, O jardim, a tempestade, coletânea de contos curtos, Tempo Sujo (1968), novela de geração, protagonizada por uma juventude periférica sob a ditadura militar, e as crônicas de Como tornar-se invisível em Curitiba (2000).

Essas obras o aproximaram da tradição modernista e, em especial, da verve inventiva de Paulo Leminski, de quem foi contemporâneo e amigo. “Leminski e Snege foram contemporâneos, publicitários e escritores que dialogaram com a cidade e com seu tempo, deixando uma obra que ainda pulsa e provoca. Ao revisitarmos Snege, reforçamos essa ponte de vozes que ajudaram a construir a identidade cultural de Curitiba”, ressalta Fôrnos.

SERVIÇO:
No Céu da Boca
Local: Teatro José Maria Santos - Rua Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba

Setembro
25 e 26 (quinta e sexta-feira), às 20h
27 (sábado), às 17h e 20h
28 (domingo), às 11h

Outubro
30 e 31 (quinta e sexta-feira), às 20h

Novembro
1 (sábado), às 17h e 20h
2 (domingo) às 11h

Ingressos: R$ 65,00 (inteira) e R$ 32,50 (meia-entrada), disponíveis no Disk Ingressos.
Classificação indicativa: 14 anos

Ficha Técnica:
Direção: Roddrigo Fôrnos

Elenco: Ane Adade, Michele Bittencourt, Renata Bruel, Kauê Persona e Marcelo Rodrigues

Músicos: Gilson Fukushima e Rodrigo Henrique

Direção musical e arranjos: Rodrigo Henrique

Direção de movimento: Ane Adade

Iluminação: Semy Monastier 

Cenário: Guenia Lemos

Figurino: Albie Conceição

Dramaturgia: Dimis e Roddrigo Fôrnos

Colaboração criativa: Dimis

Preparação vocal: Elis Koppe

Designer: Mariana Borges

Técnico de Som: Thiago Chaves

Estrategista de conteúdo: Alanna Biatriz e Raphael Barbosa

Assessoria de imprensa: Linha Comunica - Paula Melech

Fotos: Nay Klym e Eduardo Ramos

Bilheteria: Anáthaly Kleina e Emanuel Aquino

Cenotécnico: Cristiano Faria

Diretor de Produção: Roddrigo Fôrnos

Assistente de Produção: Alanna Biatriz

Realização e produção: Na Carreira Produções Artísticas

Apoio cultural: Padaria América, O Santo Corte, Blip Art, Projeto Broadway, Fuga Café, Gaya Bem-Estar, OAB Paraná, BRDE, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Curitiba, PROEC, UFPR

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Azymuth se apresenta em Curitiba neste sábado (27)

Foto: Elisa Maciel

Referência da música instrumental brasileira, o Azymuth desembarca na cidade com seu novo trabalho: “Marca Passo”

Em 1975, surgia uma das referências mais importantes da música nacional: o Azymuth. Conhecido por sua fusão inovadora de ritmos brasileiros e improvisações jazzísticas, o trio, que carrega na bagagem mais de 50 anos de história, acaba de cair na estrada com a turnê do recém-lançado álbum “Marca Passo”. Como não poderia ser diferente, Curitiba está da agenda do Azymuth, que vai desembarcar na cidade no próximo sábado, dia 27 de setembro, com produção da Barleria.

Formado por Alex Malheiros (contrabaixo), Kiko Continentino (teclados) e Renato Massa (bateria), que substituiu o posto do baterista Ivan Conti, que faleceu em 2023, o Azymuth se destacou na cena musical unindo elementos de jazz, samba, bossa nova e música eletrônica em um estilo único que conquistou o mundo.

Durante seus mais de 50 anos de história, o trio lançou mais de 30 LPs, atingido o status de maior influência da música instrumental brasileira, com grande alcance internacional. Agora, a partir das novas tecnologias musicais, o som do Azymuth ganha uma nova geração de fãs no Brasil, nos Estados Unidos e em diversos países da Europa.

O álbum “Marca Passo”, que será apresentado em Curitiba, celebra o legado das cinco décadas de história da banda, apresentando a sua inimitável fusão de jazz-funk com influências brasileiras e cósmicas. Produzido por Daniel Maunick, o álbum inclui uma homenagem ao baterista Ivan “Mamão” Conti na faixa “Samba Pro Mamão” e uma nova versão da clássica "Last Summer In Rio". 

O show do trio Azymuth acontece no próximo sábado, dia 27 de setembro, com programação das 17h às 02h, na Rua Matheus Leme (nº 1719), no bairro São Francisco, na cidade de Curitiba (PR). Os ingressos estão disponíveis por meio da plataforma Meaple (https://meaple.com.br/barleria/barleria-apresenta-azymuth). Para mais informações, acesse os perfis oficiais no Instagram:  @azymuthoficial e @barleria_.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Espetáculo "Três Mulheres Altas" reflete sobre o tempo e o envelhecimento

Foto: Pino Gomes

O espetáculo Três Mulheres Altas, de Edward Albee, faz única apresentação em Curitiba em 26 de outubro, no Teatro Guaíra (Guairão), com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre no elenco

Escrita por Albee (1928-2016) no início da década de 90, a peça logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada, como é a marca do autor, recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. 

Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça que traz no elenco Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado pela Bradesco Seguros, através da Lei Rouanet.

Em seu quarto ano consecutivo em cartaz, o espetáculo segue colecionando plateias lotadas e reconhecimento por onde passa. Nesse percurso a montagem recebeu indicações a grandes prêmios, como: Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

A trajetória de um clássico instantâneo

Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora.

A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.

‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.

‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill. No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.

Serviço

Espetáculo: Três Mulheres Altas, de Edward Albee
Elenco: Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre
Direção: Fernando Philbert
Tradução: Gustavo Pinheiro
Produção: WB Entretenimento
Apresentação: Bradesco Seguros, por meio da Lei Rouanet

Data: 26 de outubro de 2025 (domingo)
Horário: 21h
Local: Teatro Guaíra – Guairão (Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR)
Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e pela plataforma Disk Ingressos
https://www.diskingressos.com.br/event/874
Classificação indicativa: 14 anos

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Banda californiana Groundation se apresenta em Curitiba nesta quinta (11)


Lendário grupo estadunidense retorna ao Brasil com sua fusão de reggae roots, jazz e dub em uma celebração da resistência sonora que será realizada na icônica Ópera de Arame

Nesta quinta-feira, dia 11 de setembro, a lendária banda estadunidense Groundation desembarca em Curitiba para uma apresentação única da turnê “Candle Burning”, na icônica Ópera de Arame. Com sua mistura inconfundível de reggae roots jamaicano, jazz, dub e blues, o grupo promete uma experiência musical transcendental marcada por grooves orgânicos e misticismo sonoro.

Criada em 1998 na Califórnia, nos Estados Unidos, a Groundation é uma das maiores representantes do reggae progressivo no mundo. Seu som sofisticado e suas letras engajadas conquistam públicos em diversos continentes e trazem um estudo aprofundado sobre a convergência sonora de estilos que se comunicam não apenas pelo som, mas também por seus ideais, revelando a força cultural e política de ritmos historicamente ligados à resistência e à identidade negra.

O nome da banda tem origem na palavra “Grounation”, que é uma data sagrada para os Rastafaris, celebrada em 21 de abril. Essa data marca a histórica visita do imperador etíope Haile Selassie I à Jamaica, em 1966 — um momento de profundo impacto espiritual para a comunidade rastafari, que passou a considerá-lo uma figura divina. “Grounation” simboliza enraizamento, resistência e conexão com a terra e os ancestrais africanos, valores que atravessam toda a trajetória da banda e dão base à sua sonoridade e mensagem. Os ingressos estão disponíveis via plataforma Meaple (www.meaple.com.br).

Ao longo de quase três décadas de história, a banda construiu uma discografia respeitada, com álbuns que marcaram gerações: “Hebron Gate”, “Each One Teach One”, “We Free Again”, “Building an Ark” e “One Rock”. O sucesso global da Groundation é representado por apresentações em mais de 45 países, espalhando sua mensagem e som com virtuosismo e autenticidade por alguns dos palcos e festivais mais importantes do mundo. 

Em seu mais novo trabalho, “Candle Burning”, a Groundation aprofunda ainda mais a essência jazzística e espiritual que consagrou a banda, ao mesmo tempo em que explora novas paisagens sonoras e líricas. O disco é um chamado à fé, ao amor e à esperança em tempos conturbados, e traz participações emblemáticas de nomes como Alpha Blondy, Mykal Rose (Black Uhuru), Mutabaruka e Thomas Mapfumo.

Ao vivo, a Groundation é sinônimo de entrega, improvisação e comunhão, oferecendo shows que são experiências coletivas de transformação. O público é convidado a mergulhar em uma atmosfera densa e vibrante, guiada por instrumentos de sopro, linhas de baixo marcantes e mensagens de libertação, justiça social e reconexão espiritual.

Para mais informações, acesse os perfis oficiais no Instagram das produtoras responsáveis pela passagem da turnê da Groundation pela capital paranaense: Planeta Brasil Entretenimento - @planetabrasilentretenimento e Seven Experience - @seven.exp.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

A linha do tempo de Cleverson Oliveira


Mostra no Memorial de Curitiba resume, a partir desta sexta-feira (12/9), os 33 anos de trajetória de um dos principais artistas plásticos da atualidade

A trajetória profissional e a vida pessoal do artista plástico Cleverson Oliveira estão profundamente conectadas a cenas culturais vibrantes, como a de Curitiba, sua cidade natal, e a de Nova York, onde viveu por mais de uma década. Mas sua obra também carrega uma relação muito forte com a natureza, desde a paisagem da região onde mora atualmente, em Piraquara, até as memórias de suas viagens solitárias pela América Latina, explorando montanhas e matas.

Agora, um panorama geral do seu trabalho em mais de três décadas pode ser conhecido a partir desta sexta-feira (12/9) no Memorial de Curitiba, na mostra “Timeline”, que conta um pouco da trajetória do autor por meio de gravuras, desenhos e fotografias – alguns deles inéditos, com curadoria de Jhon Voese. “Em 2025 faz 33 anos do meu ingresso na gravura, que é a cozinha das artes visuais e que para mim sempre foi um substrato para pensar técnicas e maneiras de desenvolver uma obra de arte”, diz.

Outra importante conexão retratada na exposição, que ficará em cartaz até novembro, é a relação de Cleverson com o Solar do Barão, desde o início de sua relação com as artes, nos anos 1990s, até seus trabalhos mais recentes. “Frequento os ateliês do Solar do Barão desde 1991, já expus lá algumas vezes. E passei os últimos três meses lá trabalhando no desenvolvimento de litogravuras que mostram o gesto ancestral de empilhar pedras, que remontam a caminhadas isoladas que fiz pela Patagônia argentina”. 

A mostra traz uma raridade, um estêncil em acetato usado para alguns trabalhos no início de sua carreira, cuja imagem coincidentemente remete a uma fase mais atual, na qual as telas se assemelham a fotografias de janelas molhadas por gotas de chuva – a série “Além da Superfície”, que se tornou o trabalho mais conhecido de Cléverson.

Mais que uma retrospectiva, a mostra propõe um mergulho nas lembranças como matéria-prima para a criação de Cleverson.

TRAJETÓRIA - Cleverson Oliveira nasceu e se criou em Curitiba e morou em Nova York de 1996 a 2008, período em que estudou História da Arte na New York University e se envolveu com a cena artística local – fez parte do coletivo B’N’S Sessions, que reunia criativos em torno de experimentações multidisciplinares. Sua obra Clevelandia 2002, uma série de fotografias digitais que exploram o jogo de sombras, foi destaque no The New York Times. 

Cleverson já expôs em diversas cidades ao redor do mundo, incluindo Nova York, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Seul e Doha. 

Ele também colaborou com artistas como Vik Muniz, conhecido por suas obras que utilizam materiais inusitados, Marina Abramovic e Kika von Kluck, figura importante da cena artística curitibana. Essas parcerias reforçam seu papel como um artista que transita entre o local e o global, conectando diferentes linguagens e contextos culturais.

SERVIÇO: Timeline - Cleverson Oliveira - 33 anos da trajetória em obras do artista, gravuras, desenhos e fotografias

Início:12 de Set de 2025, às 18:00

Fim:16 de Nov de 2025, às 15:00

Local: Centro Cultural Memorial de Curitiba - Salão Paranaguá | Rua Doutor Claudino dos Santos, 79


segunda-feira, 8 de setembro de 2025

De Veneza a Curitiba: “AQUI ONDE ESTOU” promove conversa sobre colecionismo na SOMA

Foto: Analize Nicolini

Exposição entra na reta final com encontro conduzido pela curadora Analize Nicolini com Carla Bordin e Tony Camargo, no dia 09 de setembro

Depois de ocupar, em 2022, a sede da WeExhibit, em Veneza, durante a 59ª Bienal, a pesquisa curatorial iniciada em DAQUI DE ONDE ESTOU chega a Curitiba em um novo capítulo: AQUI ONDE ESTOU — resto, risco, ruína e rastro. Em cartaz até 28 de setembro, na SOMA – People & Culture, a mostra reúne 15 obras de nove artistas do Brasil, Uruguai e Chile, apresentadas em espelho, cerâmica, néon, vídeo, fotografia, instalação e performance. Concebida como um mapeamento crítico da arte contemporânea na América do Sul, a exposição reflete sobre presença, resistência e transformação por meio de um território sensível e político.

Com curadoria de Analize Nicolini e produção da BraSA.Art, AQUI ONDE ESTOU marca a estreia da ocupação curatorial permanente da pesquisadora na SOMA, que passa a abrigar um programa contínuo de exposições, mediação e pesquisa. O projeto não busca respostas, mas oportuniza diálogos que conectam obras e públicos em torno de temas urgentes, revelando tensões entre corpo, território, linguagem e silêncio.

Território em movimento

A mostra se estrutura em quatro vetores: resto, risco, ruína e rastro, além de propor três perguntas que funcionam como guias críticos e afetivos: Quem pode falar e ser ouvido? Como corpos e territórios resistem? O que a arte propõe aqui e agora?

As obras não ilustram conceitos. Elas agem, provocam e deslocam percepções. Cada trabalho cria zonas de instabilidade fértil, onde presença e apagamento, gesto e matéria, memória e colapso se entrelaçam. Ao percorrer a exposição, o visitante é convocado a responder ao mundo através da experiência artística.

Participam da Mostra Analize Nicolini, Kamilla Nunes, Raïssa de Góes, Bárbara Oetinger, Ana Campanella, Luiza Baldan, Aline Natureza, Sebastián Errázuriz R. e Tony Camargo, criando um território múltiplo de investigação sobre gesto, matéria e linguagem.

Conversa sobre colecionismo

No dia 09 de setembro, terça-feira, pós-feriado, a programação inclui uma conversa sobre colecionismo, mediada por Nicolini. Participam a colecionadora Carla Bordin e o artista Tony Camargo.

Carla Bordin, arquiteta e fotógrafa, traz a perspectiva de quem constrói coleções que não se limitam ao acúmulo de obras, mas fomentam relações vivas entre artistas, processos e públicos. Neste recorte, sua contribuição será refletir sobre como o colecionismo pode atuar como força crítica, ampliando espaços de diálogo e circulação para diferentes práticas contemporâneas.

Tony Camargo é artista visual cuja obra transita pela fotografia, instalação, vídeo e performance. Participou de importantes mostras, como a X Bienal do Mercosul, e tem trabalhos em acervos de instituições como o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu Oscar Niemeyer (MON) e Museu de Arte do Rio (MAR). Vencedor do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (2012) e indicado ao Prêmio Pipa, traz para o bate-papo a perspectiva de quem vivencia a criação artística e suas conexões com o mercado e a memória coletiva.

Últimas semanas para visitação

Com entrada gratuita, a mostra abre espaço para a reflexão crítica sobre o presente a partir da produção artística sul-americana, reconhecendo a singularidade das vozes que a compõem. As últimas semanas de exibição são um convite para mergulhar em experiências que atravessam a arte como potência de transformação e resistência.

Serviço:
AQUI ONDE ESTOU — resto, risco, ruína e rastro
Período: até 28 de setembro de 2025
Local: SOMA – People & Culture (Rua, José Bernardino Bormann, 730, Batel).
Conversa sobre colecionismo: 09 de setembro, terça-feira, às 18h30
Entrada: gratuita
Saiba mais em: https://www.analizenicolini.com/brasa/